Verde “virada

Aug 26, 2023

Scientific Reports volume 13, Artigo número: 14131 (2023) Citar este artigo

Detalhes das métricas

A nitazoxanida (NTX) é um medicamento antimicrobiano utilizado no tratamento de diversos protozoários. No entanto, durante a pandemia de coronavírus, o NTX foi redirecionado para o tratamento de vírus que infectam principalmente o sistema respiratório. O NTX agora é usado como um agente antiviral de amplo espectro. Neste estudo, um método espectrofluorométrico altamente sensível e verde foi desenvolvido para detectar NTX em várias formas farmacêuticas e seu metabólito, tizoxanida (TX), em amostras de plasma humano usando nanosensores de pontos quânticos de carbono co-dopados com nitrogênio e enxofre (pontos C). Um método hidrotérmico simples e ecológico foi usado para sintetizar C-dots solúveis em água a partir de ácido cítrico e l-cisteína. Após excitação a 345 nm, a intensidade de luminescência foi medida a 416 nm. A extinção da luminescência dos pontos C ocorreu após a adição de NTX e foi proporcional à concentração de NTX. A avaliação do mecanismo de extinção foi realizada para provar que o efeito do filtro interno é o mecanismo molecular subjacente da extinção NTX realizada. Após otimizar todos os parâmetros experimentais, o procedimento analítico foi avaliado e validado utilizando as diretrizes do ICH. Os limites de linearidade do método, detecção e quantificação de NTX foram 15 × 10–3–15,00 µg/mL, 56,00 × 10–4 e 15 × 10–3 µg/mL, respectivamente. O método proposto foi aplicado para a determinação de NTX em seus produtos farmacêuticos comerciais; Nanazoxid® suspensão oral e comprimidos. A % de recuperação, o desvio padrão relativo e a % de erro relativo obtidos foram satisfatórios. A comparação com outros métodos espectrofluorimétricos relatados revelou a sensibilidade superior do método proposto. Essa alta sensibilidade permitiu a determinação seletiva do TX, principal metabólito do NTX, em amostras de plasma humano, tornando este estudo o primeiro método espectrofluorimétrico da literatura que determina o TX em amostras de plasma humano. Além disso, a verdura do método foi avaliada usando as abordagens Eco-Scale e AGREE para provar a superioridade da verdura do método proposto sobre outros métodos espectrofluorimétricos publicados anteriormente para a análise de NTX e seu metabólito, TX, em várias formas farmacêuticas e em amostras de plasma humano. .

Nitazoxanida (NTX), (2-[(5-nitro-1,3-tiazol-2-il) carbamoil]fenil] acetato) (Fig. 1a) é um medicamento antiparasitário oral sintético de amplo espectro que foi sintetizado pela primeira vez no década de 1980. O NTX provou ser eficaz contra helmintos humanos, protozoários intestinais, bactérias anaeróbicas e vírus. É utilizado no manejo de infecções causadas por Cryptosporidium parvum, Giardia lamblia ou Clostridium difficile1,2,3,4. Também é administrado como medicamento único no tratamento da bactéria Helicobacter pylori5. Tanto os vírus RNA quanto os DNA são altamente suscetíveis à sua atividade, como hepatite B e C, influenza A e Coronavírus (MERS, SARS, SARS-CoV-2)6,7. Além disso, desde a declaração do coronavírus como uma pandemia mundial pela OMS em 12 de março de 20208, diferentes estudos foram feitos para investigar a sua eficácia no tratamento da COVID 19. Foi demonstrado que o remdesivir e o NTX trabalham juntos para tratar a SARS- Infecção por CoV-2, aumentando a eliminação viral e diminuindo o risco de desenvolver resistência9. Por outro lado, foi comprovado que a combinação NTX/azitromicina trata a tempestade de citocinas com risco de vida10. Além disso, o uso de NTX, ribavirina e ivermectina, além de cápsulas de zinco para tratamento de COVID19, removeu efetivamente o SARS-COV2 da nasofaringe mais rapidamente do que a terapia sintomática11. A NTX parece ser eficaz contra o SARS-CoV-2 na gravidez sem causar efeitos colaterais indesejáveis ​​ao feto7. No que diz respeito ao pico original do SARS-CoV-2 Wuhan e a várias variantes em desenvolvimento recente, como a variante Delta, o NTX foi capaz de reduzir significativamente a carga viral12, pelo que provou ser um tratamento seguro e acessível para a COVID 19.